Junto incluimos alguns testemunhos que foram enviados por Instrutores do Ramo EWNI e que foram agora publicados pela MISA (Massage In Schools Association) na Newsletter do Verão de 2009, subordinada aos temas de como usar o MISP em programas de anti-bullying e o MISP e os pais.
Acreditamos que estes exemplos e histórias constituem a melhor apresentação que se pode fazer do Programa.
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Gostaria de aproveitar esta oportunidade para vos contar algo que foi dito durante uma reunião com uma família com muitos problemas de violência doméstica, apresentando as crianças problemas de comportamento, que as faz frequentar uma unidade de referência. Há cerca de um ano, eu introduzi o MISP nessa unidade. A mãe disse aos profissionais dessa unidade, durante uma reunião, que uma coisa que lhe agradava particularmente era quando o filho mais velho lhe dava uma massagem, sempre que ela se sentia em baixo ou nervosa.
Tive também a oportunidade de trabalhar com mães e um grupo de crianças de 2 anos, introduzindo o toque positivo através de canções e rimas infantis tendo recebido os seguintes comentários dos pais:
“A sessão de massagem foi muito boa. Vou, de certeza, repeti-la em casa.”
“Muito relaxante para quem está a dar a massagem; fez com que as crianças ficassem muito calmas.”
“Pareceu-me que relaxava verdadeiramente, as crianças.”
“Achei que a massagem era mesmo boa porque nunca tinha visto os meus filhos tão tranquilos.”
“A massagem foi muito tranquilizante a ajudou a acalmar os meus filhos; como pai, gostei muito porque ajuda a criar laços com as crianças.”
“Foi muito relaxante e pacífico.”
Os casos seguintes foram relatados por vários Instrutores do MISP.
Em “Birtley East”, a massagem tem lugar à mesma hora todas as tardes e as crianças vêem-na como parte da sua rotina diária. As crianças compreendem que é “bom” tocar. Já falámos de como é necessário o “toque bom” em todos os aspectos da vida da escola e que o “toque mau” é inaceitável, especialmente nos casos em que as pessoas se magoam ou lutam umas com as outras. Quando entrevistámos as crianças, a maioria disse que as crianças eram agora mais bem-educadas umas com as outras e referem o facto de pedirem licença e agradecerem durante a rotina de massagem. Os alunos mais velhos normalmente dizem que a massagem os tornou a eles, e aos seus colegas, mais calmos, o que, por sua vez, tornou o ambiente de ensino mais agradável.
Tanto os pais como as crianças comentaram que tinham já feito a massagem em casa aos seus pais e irmãos e que as respostas tinham sido muito positivas. Os pais foram convidados à escola para verem uma demonstração da sequência da massagem feita pelas crianças. Cada turma da escola está agora a criar uma sequência de massagem relacionada com um determinado tema ou tópico, que depois será apresentada ao resto da escola e aos pais.
Enviado por: Cath Richardson, Birtley East Community Primary School, Co. Durham, Maio 2009.
Recentemente, tive um “feedback” muito pertinente por parte de uma professora do Ano 4, relativamente a uma menina da sua sala.
Os pais da criança estavam preocupados porque a sua filha tinha sofrido um episódio de “bullying” durante o Ano 3, na escola onde andava. Tinha poucos amigos e cada vez se isolava mais. A escola tinha tentado diversas estratégias mas não tinha tido muito sucesso. A menina passou para a sua nova turma Ano 4, turma essa em que a professora tinha decidido incorporar o MISP.
Durante o primeiro período, ela começou a ser cada vez mais aceite pelos colegas e, gradualmente, fez mais amigos. Agora, tem um núcleo de amigos tanto na escola como fora dela e tem crianças que vão a sua casa brincar e passar uma noite, coisa que anteriormente nunca tinha acontecido. Perguntei à professora se ela achava que o MISP tinha sido o catalizador da mudança e ela disse-me que achava que tinha sido a única coisa suficientemente poderosa para ser considerada como influência. O que a criança dizia do MISP é mais do que suficiente: “Faz-me feliz; a massagem ajudou-me a fazer amigos.” Acho que não devemos nunca subestimar o efeito do Programa nas vidas das nossas crianças e das suas famílias.
A professor usa o sistema de pares alietórios, em que as crianças escolhem um pauzinho de gelado, cada um com um nome escondido, e esse nome será o seu par durante essa semana. A turma está agora na fase em que fazem pares sem qualquer objecção. A professora diz que, nesta turma, as crianças começaram por “não serem muito simpáticas” umas para as outras , mas que agora, a atmosfera é de contentamento, em que as crianças valorizam, respeitam e gostam umas das outras. Mais uma vez, a professora mostrou empatia para com o efeito do MISP nesta mudança, atribuindo-lhe um factor decisivo.
A semana passada, esta escola promoveu uma “semana do ‘bem-estar’”, e o MISP foi um dos elementos chave a ser usado.
Enviado por: Instrutor do MISP, Maio de 2009
Temos usado o toque positivo, o que tem sido uma grande ajuda com uma criança com autism e com outras duas crianças com problemas de adaptação social. Também tenho concluído que o toque positivo é um excelente meio de compensação, em caso de falhas. As minhas crianças fizeram uma apresentação sobre toque positivo na reunião de turma e adoraram que eu inventasse histórias que tivessem a ver com cada tópico que estávamos a abordar. Também tenho percebido que o toque positivo é uma excelente forma de reconciliação após mal entendidos.
Enviado por: Ruth Bevan, Instrutora MISP, Maio 2009.
Introduzi o MISP na segunda fase do Ano 1 da nossa escola, e embora não trabalhasse geralmente com estas idades, eu questionei os pais sobre as suas opiniões acerca do programa, durante uma tarde do Dia do Desporto. As respostas foram 100% positivas! Todos, sem excepção, disseram como as suas crianças estavam muito mais calmas e que bom tinha sido para as famílias.
“Agora que temos os dois filhos envolvidos na escola, fazemos a massagem os quarto, durante os banhos de fim-de-semana.”
Um pai de um menino com autismo declarou: “Estou tão contente que ele possa fazer isto com os amigos e ser igual a eles. É algo que TODOS podem fazer.”
Um pai de uma criança no Ano 6 – “Quem me dera que ainda fizessem a vossa massagem no Ano 6, porque ela está a ter problemas com os amigos e acha que ninguém gosta dela. Tenho a certeza que a iria ajudar.”
O objective era continuar com o programa neste ano também, mas os professores nunca conseguiam ter, ou arranjar, tempo para o fazer.
Enviado por: Helen Niven, Instrutora MISP, Maio 2009.
A mãe de uma criança do Ano 1, a quem eu tinha encorajado a fazer a massagem em casa porque havia problemas de laços afectivos, escreveu: “O J gosta mesmo de receber e de dar a massagem. Aprender a usar uma massagem tão simples trouxe muitos benefícios a mim e ao meu marido, e ao meu relacionamento com o J. Acalmou-o muitas vezes em ocasiões que, de outro modo, teriam acabado em lágrimas.”
Comentários feitos por crianças de uma turma do Ano 5:
‘Quando em stress, acalma.’
‘Refresca o meu cérebro.’
‘Faz com que as pessoas se ajudem umas às outras.’
‘A minha mãe estava um pouco stressada....... e limpou-lhe as ideias.’
'A minha mãe diz que foi tranquilizante.'
Comentários feitos por crianças de uma turma do Ano 2:
‘Muito relaxante.’
‘Eu gusto quando estamos todos calmos.’
‘Fixe.’
‘Relaxa-me, acalma-me e conforta-me quando eu estou nervosa.’
‘Brilhante!’
‘Feliz, relaxado, tranquilo, calmo.'
Enviado por: Jill Tregunna, Instrutora MISP, Maio 2009.